quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Louco

O instinto de um amor louco decifra a aptidão de um ser sustento de regalias e estabilidade. O amor louco fere o próprio louco. Quando mais fundo mais combustível. Um sedento ser de medíocres carências e parâmetros de afetos que não podem ser substituídos. Uma demonstração de que estou sendo amado, um toque, um sorriso, um abraço, um beijo. Nessa ordem. Preciso acordar e vê-lo nutrir as fibras do meu corpo. Sempre na mesma frequência. Não de esse sorriso amarelo! Eu ainda estou aqui. Me "revenere". 

O amor louco de cão, nesse peito que explode e não sai do lugar. Agride os órgãos e engole a seco a saliva azeda que tem vontade de sair num grito. O medo imerso do abandono, como uma criança indefesa tentando dirigir um carro. Meu amor é louco e eu também sou louco. 

Eu sou feito de amor e meu amor é só loucura. 

Pois é Pedro, o mundo caiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Elogiar ou criticar, tudo é uma questão de ponto de vista.