Menino tão desinteressado que ganhou pódio de egoísta. Ele se reinventou. Feridas cicatrizadas, liberto, mas tão só…
Menino porreta, falastrão. Não fingia contento. Abusava da sua existência impopular e não arcava rédias. Bravo como um leão. Era tachado de dissimulado, faísca, entorpecedor. Sem papas na língua, girou contra o lado que o mundo inteiro favorecia e agora é auto-suficiente. Nada o choca, nada o prende e seu único princípio é auto-mutilação. É estar sozinho. Desaglomerar deslizes proporcionados à ele mesmo.
Oh, menino…
Tens medo de derrapar? Quem é essa guria que te manipula? Cadê você? Tira esse semblante de monstro e chora. Limpa esse acumulo de choro do peito que você esconde por detrás dessa estrutura mentecapta e chora.
Chora, menino…
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